Joe Biden condena violência extrema em Myanmar

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Comunidade internacional posiciona-se contra a repressão militar no país.

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Em Myanmar, apesar do perigo, os manifestantes pró-democracia voltaram às ruas, após o dia mais mortífero desde o golpe de Estado, em Fevereiro. A morte de, aproximadamente, 100 pessoas no último sábado, incluindo sete crianças, eleva o número de civis mortos para quase 500, de acordo uma ONG local que mantém um registo do número de vítimas mortais nos protestos.

Alguns dos manifestantes, principalmente mais jovens, defendem-se com o seu próprio arsenal caseiro. Saem às ruas com arcos, setas e cocktails molotov. O principal objectivo parece ser confundir as forças de segurança que abrem fogo sobre os civis.

Os funerais de manifestantes são agora um acontecimento diário que atrai grandes multidões. As forças de segurança são acusadas de disparar indiscriminadamente não só contra os manifestantes nas ruas e as casas nas proximidades, mas também contra os cortejos fúnebres.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, juntou-se às vozes internacionais que condenam a violência no país. Considera a situação "terrível" e um "ultrage". Dizendo que com base nos relatórios que recebeu, "um grande número de pessoas morreu desnecessariamente".

A UNICEF diz que pelo menos 35 crianças foram mortas desde 1 de Fevereiro e que mais de mil estão detidas arbitrariamente. A repressão militar e o surto de violência contra os manifestantes, levou um especialista em direitos humanos da ONU a denunciar um "assassínio em massa" em Myanmar e uma delegação da UE no país descreveu o último sábado como um "dia de terror".

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