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30 mil deslocados sem assistência em Moçambique

Vários deslocados de Palma, no norte de Moçambique, à porta do centro de abrigo temporário
Vários deslocados de Palma, no norte de Moçambique, à porta do centro de abrigo temporário Direitos de autor  LUÍS MIGUEL FONSECA/Lusa
Direitos de autor LUÍS MIGUEL FONSECA/Lusa
De Teresa Bizarro com Lusa
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Autoridades estimam que milhares de pessoas continuem escondidas em Palma, a cidade atacada a 24 de março por grupos armados

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Aumenta o risco de catástrofe humanitária no norte de Moçambique. O governo estima que pelos menos 30 mil pessoas estão sem casa, mas ainda escondidas no distrito de Palma, depois do ataque de 24 de março.

Seis mil e quinhentas já chegaram a Pemba. As autoridades dizem que o número total de deslocados ultrapassa os 700 mil.

"Contamos com cerca de 772 mil pessoas deslocadas em todo o país," anunciou SOT César Tembe, diretor da Área de Prevenção e Mitigação do Instituto moçambicano de Gestão e Redução do Risco de Desastres. "Em relação a estes deslocados que vêm de Palma - estas cerca de 30 mil pessoas -, as necessidades para a assistÊncia para cerca de um mês estão calculadas em cerca de 41 milhões de Meticais," acrescentou. São mais de meio milhão de euros para apoiar as 30 mil vítimas dos ataques de Palma com alimentos, medicamentos e assistência médica e social.

A violência desencadeada há mais de três anos na província de Cabo Delgado subiu de tom há uma semana e meia, quando grupos armados atacaram pela primeira vez a vila de Palma - situada a cerca de seis quilómetros dos multibilionários projetos de gás natural.

O exército moçambicano anunciou entretanto ter retomado o controlo parcial da cidade.

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