Comunidade arménia nos EUA celebra declarações de Biden

Comunidade arménia nos EUA celebra declarações de Biden
Direitos de autor Damian Dovarganes/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Joe Biden foi o primeiro presidente dos Estados Unidos da América a reconhecer de forma clara o genocídio dos arménios, no dia em que se assinalou o 106.° aniversário do massacre.

PUBLICIDADE

Nos Estados Unidos da América (EUA), o dia foi de celebração para os arménios. Após o presidente Joe Biden ter reconhecido o genocídio dos seus antepassados pelas mãos das forças turcas otomanas, centenas de pessoas em Los Angeles assinalaram de forma especial os 106 anos do massacre iniciado em 1915.

A cidade norte-americana, onde vive a maior comunidade arménia fora da Arménia, tem sido palco de grandes marchas para recordar esse momento da História, em que 1,5 milhões de arménios foram assassinados ou deportados para o deserto. 

Ao reconhecer o genocídio, Biden cumpriu uma promessa da campanha eleitoral, feita há um ano. É o primeiro presidente dos EUA a fazê-lo de forma clara, em desafio a décadas de pressão por parte da Turquia.

Presidentes anteriores tinham já feito algumas reflexões sobre o momento sombrio da história, mas sempre evitaram utilizar o termo "genocídio", de forma a não comprometer as relações com a Turquia, um aliado da NATO e importante potência no Médio Oriente.

Também em Washington D.C., as declarações de Biden tiveram repercussão. Americanos de origem arménia e apoiantes da Turquia encontraram-se frente à embaixada turca para se manifestaram. 

A Turquia admite que muitos arménios foram mortos no início do século XX, mas nega qualquer intenção de extermínio do povo. Ancara afirma que as mortes fizeram parte dos combates ocorridos na Primeira Guerra Mundial.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Reconhecimento do genocídio arménio pelos EUA abre debate antigo na UE

Arménia lembra vítimas do genocídio

Congresso americano reconhece genocídio arménio