Expansão russa debatida na cimeira do Conselho do Ártico

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A Rússia assume a presidência rotativa do Conselho do Ártico (Canadá, Dinamarca, EUA, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia e Suécia). O degelo suscita a cobiça por posições estratégicas e um tesouro de recursos naturais avaliado, de acordo com Vladimir Putin, em cerca de 30 biliões de euros.

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Os países com interesses estratégicos sobre aquela que é considerada a última fronteira - o Ártico - reúnem-se em Reiquiavique, Islândia, com vários temas na agenda, em especial a expansão russa. Será oportunidade uma primeira reunião bilateral entre os chefes da diplomacia dos Estados Unidos, Anthony Blinken, e da Rússia, Sergei Lavrov, numa altura em que todos falam em apaziguamento da tensão dos últimos mas sem grande resultado prático.

Katarzyna Zysk, professora no Instituto Norueguês para Estudos de Defesa, explica que "a Rússia tem vindo a aumentar de forma acentuada a actividade militar, expandindo as infraestruturas militares na região do Ártico ao longo dos últimos 14 anos. E, importante, os Estados Unidos, e também outros aliados da NATO, veem a presença militar russa em expansão no Ártico, no contexto do comportamento cada vez mais agressivo da Rússia na cena internacional."

A Rússia assume agora a presidência rotativa do Conselho do Ártico. O progressivo degelo suscita a cobiça por posições estratégicas e, acima de tudo, por um tesouro de recursos naturais, avaliado, de acordo com Vladimir Putin em cerca de 30 biliões de euros.

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