"Os Estados Unidos estão de volta": a frase de Biden que marca o início da primeira viagem à Europa para o G7 e encontros com os aliados e com Putin
Joe Biden e a esposa Jill já estão na Cornualha onde começa esta sexta-feira a cimeira do G7. É a primeira viagem além-mar de Biden enquanto presidente dos Estado Unidos, uma primeira oportunidade de reaproximação dos aliados tradicionais do país, ainda abalados pela atitude do seu antecessor.
E o primeiro encontro foi com militares norte-americanos e as famílias, na base militar de Mildenhall. Ocasião para deixar bem clara a missão desta viagem na frase: "Os Estados Unidos estão de volta e as democracias do mundo estão unidas para enfrentar os desafios mais difíceis e as questões que mais importam para o nosso futuro".
Entre esses desafios, a prioridade é a vacinação à escala mundial contra a Covid 19 e recuperação económica pós pandemia. Estes serão temas chave da cimeira dos líderes das sete potências, mas a viagem de Biden tem na agenda encontros também com os aliados da Nato e da União Europeia, terminando com um um desafiante encontro com Vladimir Putin para, diz Biden, "lhe dizer, o que quero que ele saiba".
Biden quer pressionar Putin a acabar com uma miríade de provocações, incluindo ataques de cibersegurança a empresas americanas por hackers com sede na Rússia, a prisão do líder da oposição Alexei Navalny e os repetidos esforços notórios e encobertos do Kremlin para interferir nas eleições americanas.
O primeiro encontro de Biden no roteiro desta longa semana é já esta quinta-feira com o seu anfitrião, Boris Johnson, ocasião para esclarecer, ou não, as ambiguidades da tão badalada "amizade especial".