Argélia elege, este sábado, a Assembleia Popular Nacional. Oposição denuncia atos de repressão por parte do regime do presidente Abdelmadjid Tebboune.
Os argelinos vão, este sábado, às urnas para eleger os 407 novos deputados da Assembleia Popular Nacional.
Estas são as primeiras eleições legislativas desde que o antigo presidente Abdelaziz Bouteflika foi forçado a abandonar o cargo, em 2019, após duas décadas no poder.
As eleições antecipadas pretendem ser um exemplo da "nova Argélia" do presidente Abdelmadjid Tebboune, que pretende atrair os jovens, em especial aqueles que estão foram das elites políticas.
Há mais de 20.000 candidatos, mais de metade concorre como independente.
No entanto, a oposição denuncia o aumenta da repressão dos protestos, uma vez que o regime decidiu abolir o "Hirak", o levantamento popular antissistema, que apelou ao boicote eleitoral.
Nos últimos dias, assistiram-se às detenções de vários ativistas como, por exemplo, o político Karim Tabbou, e o jornalista Ihsane El Kadi.