Acordo de 130 países sobre fiscalização de multinacionais

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OCDE celebra "dia histórico" e diz que acordo vai permitir gerar 150.000 milhões de dólares anualmente, em benefícios fiscais.

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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico celebrou um "dia histórico", com a conclusão de um acordo de princípio para a introdução de uma taxa mínima de imposto sobre as empresas "de pelo menos 15%" que, segundo a OCDE, "garantirá" uma melhor fiscalização das grandes multinacionais.

O acordo foi subscrito por 130 dos 139 países que participam nas negociações para a reforma do sistema fiscal mundial. De acordo com a OCDE, este imposto mínimo permitirá gerar anualmente mais 150 mil milhões de dólares em benefícios fiscais. Um dos grandes alvos da fiscalização serão os gigantes digitais.

Bruno Le Maire, ministro francês das Finanças: "É um acordo ambicioso, global e inovador. É o acordo fiscal internacional mais importante do último século. A próxima etapa, será o encontro dos ministros das Finanças do G20, em Veneza, a 10 de julho, quando deverão endossar politicamente o acordo."

Os Estados Unidos saudaram "um dia histórico para a diplomacia económica". Apenas um pequeno grupo de países reticentes ao acordo, que inclui a Irlanda e a Hungria, decidiu não assinar a declaração. Mas a China e países geralmente considerados como paraísos fiscais aderiram à iniciativa.

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