Portugal prepara-se para o combate aos incêndios

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De  Nara Madeira com LUSA
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Arrancou a época mais crítica, em temos de fogos florestais, em Portugal. O dispositivo de combate a incêndios rurais está na sua capacidade máxima.

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Esta quinta-feira marca o início da época mais crítica em temos de fogos florestais, em Portugal, pelo que o dispositivo de combate a incêndios rurais entra na sua capacidade máxima, e até 30 de setembro. Ou seja, às equipas de intervenção permanente juntam-se outras.

Em relação ao ano passado houve um reforço de 231 operacionais. No terreno serão mais de 12 mil e foram criados cinco comandos regionais: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Estruturas que têm como objetivo facilitar "o trabalho e a coordenação regional das diferentes entidades", como explicou o comandante nacional de emergência e proteção civil, à agência Lusa, e permitir uma gestão mais concreta das prioridades em termos do comando central.

André Fernandes adiantava que em vez de os 18 comandos distritais reportarem, diretamente, para o comando nacional, sedeado em Lisboa, "existe um nível intermédio que é a região, que permite fazer, automaticamente, a minitorização regional, o despacho de meios a nível regional e, acima de tudo, um tratamento regional daquelas que são as ocorrências mais ou menos prementes, as que têm maior ou menor risco".

O Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais traz outras novidades, entre elas a utilização de três drones que, de acordo com este responsável, irão para os incêndios se for necessário. Estes dispositivos "recolhem imagens térmicas" o que permite "no rescaldo (...) evitar que haja reacendimentos. Estas imagens são, de facto, importantes para perceber onde é que estão os pontos quentes dos incêndios, na área que já está dominada ou já quase extinta, (...) e direcionar, especificamente, as equipas para estes pontos para fazerem um trabalho profundo (...)".

Foram várias as situações críticas pelas quais passaram as populações portuguesas que vivem perto ou no meio de florestas, nos últimos anos. O pior drama foi o que ocorreu em Pedrógão Grande, em 2017, e que vitimou 65 pessoas.

Editor de vídeo • Nara Madeira

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