Lituânia e Grécia querem dar passo na política comum de migração

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Direitos de autor AP / Petros Giannakouris
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Primeiro-ministro grego recebeu em Atenas a homóloga para discutirem gestão da crise migratória

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O primeiro ministro grego Kyriakos Mitzsotakis recebeu a homóloga lituana em Atenas e mostrou-se solidário com o aumento de migrantes que chegam à Lituânia através da fronteira da Bielorrússia.

Depois da reunião, Kyriakos Mitsotakis assumiu que foi alcançado um acordo para uma política comum e eficaz para gerir a crise migratória. "Precisamos de coordenar as nossas posições comuns em relação às negociações para o novo pacto europeu de migração e asilo.", assumiu o primeiro-ministro grego. "O nosso objetivo é alcançar uma política europeia comum justa e eficaz.", concluiu. 

Nos últimos dias, a Lituânia ergueu um muro na fronteira com a Bielorrússia para evitar o fluxo migratório. O governo lituano, de costas voltadas ao país vizinho, culpa Aleksandr Lukashenko pelo aumento da migração.

Em Atenas, e depois do encontro com o governo grego, a primeira-ministra da Lituânia sublinhou que o país "não é uma porta de entrada para os migrantes que querem chegar ao resto da Europa" e realçou que há instrumentos jurídicos para pedir asilo ao invés de usar o país como uma espécie de "corredor". 

De acordo com o portal da migração, no ano passado entraram na Lituânia cerca de 2,4 milhões de migrantes. Na Grécia, foram cerca de 1,3 milhões. 

Mas as visitas não foram só na Grécia, também o ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia visitou o homólogo iraquiano, em Bagdade.

O representante do governo da Lituânia culpou a vizinha Bielorrússia por usar migrantes iraquianos para pressionar a União Europeia a mudar as políticas.

O Iraque diz que vai investigar as redes de contrabando de iraquianos para o continente europeu.

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