Com anticorpos mas sem passe sanitário

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Voluntários de vacina italiana falam de injustiça e pedem uma solução

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Cerca de 900 voluntários participaram na segunda fase de testes da vacina italiana contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório ReiThera, no hospital de Cattinara. Ganharam anticopros, mas não satisfazem os requisitos para o passe sanitário. Já foram feitos muitos apelos ao Ministério da Saúde, mas ainda não foi encontrada uma solução.

Maura Castellani participou nos testes com entusiasmo, mas como se trata de uma vacina que não é aprovada pela Agência Europeia do Medicamento não tem direito a um passe. Não pode ser vacinada com outras vacinas porque é perigoso e, por isso, para entrar em vários espaços culturais e de lazer tem de fazer testes consecutivos. Maura diz que é penalizada e comparada aos não vacinados porque fez uma boa ação .

Em Maio, o Tribunal de Contas bloqueou o financiamento público da terceira fase do ensaio da vacina da ReiThera. A empresa de biotecnologia é acusada de ter utilizado fundos públicos não só para os testes, mas para expandir a fábrica em Castel Romano, perto de Roma. A vacina mostrou uma boa resposta de anticorpos: três semanas depois da primeira dose, 93% dos voluntários desenvolveram proteção contra o vírus

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