Europeus saem à rua contra passaporte sanitário

Europeus saem à rua contra passaporte sanitário
Direitos de autor FILIPPO MONTEFORTE/AFP or licensors
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Milhares de pessoas, em várias cidades europeias, manifestaram-se, este sábado, contra as restrições sanitárias de combate à covid-19. A implementação do passaporte sanitário é a medida mais controversa.

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À medida que uma parte da Europa se vacina contra a covid-19, outra parte insurge-se contra as medidas de combate à pandemia. O passaporte sanitário é uma das mais controversas e levou dezenas de milhares de pessoas às ruas de Paris, este sábado, em protesto.

No Twitter, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, condenou "os comportamentos violentos que visaram alguns polícias e jornalistas", mencionando que nove pessoas foram detidas em Paris. 

Ao longo da noite o senado aprovou o projeto de lei, mas com condições: o passaporte só será aplicado a partir de 15 de setembro, em sítios públicos onde se verifiquem mais de 50 pessoas, e enquanto durar o estado de emergência até 31 de outubro.

Com a aplicação das medidas, em breve, a entrada em sítios públicos, como restaurantes, vai estar condicionada e todos os profissionais de saúde terão de ser vacinados.

Desta forma, o governo francês tenta fazer face ao crescente número de contágios de coronavírus no país, mas, para muitos, as restrições vão levar a uma segregação e privação da liberdade de movimentos da população.

Também em Roma e noutras cidades italianas milhares de pessoas protestaram contra o chamado "passe verde", com entrada em vigor agendada para 6 de agosto.

O documento vai condicionar o acesso a locais como ginásios, museus, cinemas e ao interior de restaurantes.

Tal como em França, o governo defende a aplicação da medida para evitar novos confinamentos.

No entanto, os opositores à medida alegam que "é contra a Constituição" e "será julgada pelo Tribunal Constitucional, que pode vir a aboli-la nos próximos meses".

O mesmo movimento foi verificado nos Países Baixos, onde manifestantes contra as medidas sanitárias exigiram "Liberdade".

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