O incêndio na segunda maior ilha da Grécia, que começou no dia 3 de agosto, é o mais grave entre as dezenas que ardem em todo o país
Os voluntários trabalham com os bombeiros no combate aos fogos que continuam a devastar a ilha grega de Eubeia. O principal objetivo é criar um perímetro de segurança e manter as propriedades longe das chamas. Os residentes criticam o pedido das autoridades locais para deixarem as casas e abandonarem a área dos fogos
“Viemos da aldeia vizinha, voluntariamente, para ajudar. Não importa quantas vezes nos digam para sair, ficaremos aqui até ao último momento para lutar, para fazer o que pudermos", afirma um dos voluntários.
O incêndio na ilha de Eubeia, que começou no dia 3 de agosto, é o mais grave entre as dezenas de que ardem em todo o país.
No início do mês, a Grécia foi atingida pela pior onda de calor em três décadas, com as temperaturas a atingir os 45 graus durante três dias consecutivos.
Durante a última semana, foram destruídas ou danificadas centenas de casas e pelo menos 40 mil hectares de floresta e mato.
Num comunicado transmitido pela televisão, o primeiro-ministro afirmou que mais de 580 incêndios deflagraram nos últimos dias em todo o país, expondo a Grécia a uma "fúria natural sem precedentes".
Kyriakos Mitsotakis pediu desculpa por possíveis "fraquezas" na resposta do Estado e garantiu que o governo “vai corrigir os erros e identificar responsáveis”.