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Conflito no Tigré

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Corpos encontrados no Sudão podem ser prova de execuções em massa

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No leste do Sudão, Gabratansay Gabrakhristos, um i****migrante etíope, fica com medo sempre que o telefone toca. Podem ser notícias de mais corpos que foram encontrados nas margens do rio que faz fronteira com a Etiópia. Os telefonemas começaram há cerca de um mês, quando os aldeões sudaneses encontraram o primeiro cadáver com as mãos atadas a flutuar no rio Setit. Sempre que um corpo é encontrado, um grupo de imigrantes da região do Tigré é chamado ao local.

Gabratansay conta que já foram encontrados quarenta e sete corpos e que apenas cinco pessoas não estavam amarradas. “Encontrámos os corpos sem mãos nem pés, sem estômago, corpos que foram atingidos no coração, outros com um machado no pescoço, e outros com os genitais cortados”.

Nos últimos nove meses, a região do Tigré é palco de um conflito entre as forças rebeldes regionais (a Frente de Libertação do Povo Tigré) e as forças militares da Etiópia e da Eritreia.

Os homens que recuperam os corpos temem que estes sejam a prova de execuções em massa em Tigré, a pequena região do norte da Etiópia.

O governo etíope nega as acusações de limpeza étnica e assassinatos em massa, mas ao Sudão chegou a notícia de que "cerca de 150 prisioneiros foram executados com as mãos atadas atrás das costas".

O grupo de imigrantes tem poucas provas para apoiar a sua tese mas garante que alguns dos corpos tinham tatuagens escritas na sua língua.

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