Os dois candidatos acusaram-se ao longo do debate, o segundo de três antes das eleições
Faltam duas semanas para se saber quem vai substituir Angela Merkel como chanceler, na Alemanha
Este domingo houve mais um debate entre os candidatos. O segundo de três encontros televisivos.
Um debate aceso, onde o social-democrata e ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz parecia impenetrável mesmo com os ataques de Armin Laschet, da CDU, que acusou Scholz de querer fazer coligação com os verdes e com a esquerda.
"É por isso que tem que ficar claro para todos: quando houver uma possibilidade, mesmo que Scholz fique em segundo, vai construir uma coligação com o partido de esquerda.", disse Laschet, do partido de Angela Merkel.
A mudança climática foi outro tópico importante do debate. Scholz e Laschet acusaram-se mutuamente de empatar essa mudança, seja por falta de investimento ou por burocracia que dizem ser desnecessária.
“A verdade é que a CDU / CSU disse que não precisamos de mais energia elétrica. Se continuarem com essa política, isso vai custar-nos empregos. Têm de aceitar isso. Eu quero subir os níveis de energia alternativa e, chegamos a apresentar propostas muito concretas...que foram rejeitadas pelo seu partido.", disse Scholz.
A candidata do Partido Os Verdes Annalena Baerbock acusou os dois candidatos de estarem mais preocupados em apontar dedos do que em encontrar soluções, e pediu que a Alemanha eliminasse o carvão até 2030.
Baerbock sugeriu um investimento de 50 mil milhões de euros por ano para atingir o objetivo, o qual diz ter prazo curto e, se não cumprido, pode vir a fica "mais caro".
Merkel está de saída e as sondagens indicam que será substituída por Olaf Scholz.
Laschet da CDU, neste momento consegue 26% das escolhas. Rem pouco tempo para reverter a situação.