Manifestação contra o "Passe Verde" acaba com cartão vermelho

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De  Teresa Bizarro  com Agências
Manifestação contra o "Passe Verde" acaba com cartão vermelho
Direitos de autor  Mauro Scrobogna/LaPresse

Terminou com confrontos a manifestação em Roma contra a exigência de um passaporte Covid-19 para trabalhar em Itália. A polícia usou canhões de água e gás lacrimogéneo para travar uma marcha que seguia a caminho do gabinete do primeiro-ministro, no Palácio Chigi. Os manifestantes tentaram também arrombar a sede da CGIL, a confederação sindical que aceitou a exigência do governo italiano.

Mário Draghi classificou o episódio como "uma inaceitável intimidação aos sidicatos" e usou as redes sociais para revelar que tinha contactado pessoalmente o líder da CGIL, condenar a violência e agradecer aos milhões de italianos que aderiram à campanha de vacinação.

A partir da próxima sexta-feira, é obrigatório apresentar o chamado "Passe Verde" em todas as empresas, públicas ou privadas. As multas são pesadas para patrões e trabalhadores. Os funcionários públicos arriscam mesmo ficar suspensos.

O documento atesta que o portador já levou pelo menos uma dose de vacina da Covid-19, recuperou do vírus nos últimos seis meses, ou testou negativo nas últimas 48 horas.

Os opositores do "Passe Verde" dizem que se trata de um desrespeito às liberdades individuais. Têm sido apoiados por grupos neo-fascistas de extrema-direita, acusados de terem incitado à violência na manifestação de Roma.