Suécia acolhe Fórum pela Memória do Holocausto e divulga sondagem que revela visão duvidosa dos europeus em relação à comunidade judaica.
O antissemitismo que ecoa na Suécia reflete-se em números: nos últimos anos, o país assistiu a um aumento de 50% nos ataques contra a comunidade judaica. É um fenómeno bem conhecido na terceira maior cidade sueca, Malmo, que acolheu o Fórum Internacional pela Memória do Holocausto.
Entre testemunhos de jovens judeus que são assediados com saudações nazis, o primeiro-ministro Stefan Löfven apelou a medidas concretas para combater todas as formas de racismo, num encontro onde se debateu o papel das redes sociais no avanço dos discursos de ódio.
A distorção dos factos relativos ao massacre generalizado de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no meio de teorias de conspiração, alimenta várias páginas no mundo virtual que, muitas vezes, passam debaixo dos radares das autoridades.
A Associação Judaica Europeiapromoveu um estudo com 16 mil pessoas na Europa. Na Grécia, Polónia e Hungria, cerca de um terço dos inquiridos considera que "os judeus nunca serão capazes de se integrar na sociedade". No caso grego, 58% dos participantes acredita existir "uma rede secreta que influencia as questões políticas e económicas mundiais".