As eleições do próximo ano dominaram as comemorações do aniversário da revolução contra o regime comunista de 1956, na Hungria. Dezenas de milhares de apoiantes do primeiro-ministro, Viktor Orbán, marcharam pelas ruas de Budapeste.
As eleições do próximo ano dominaram as comemorações do aniversário da revolução contra o regime comunista de 1956, na Hungria. Dezenas de milhares de apoiantes do primeiro-ministro, Viktor Orbán, marcharam pelas ruas de Budapeste.
Orbán disse que Bruxelas fala com os húngaros e os polacos como se fossem "inimigos", o que o faz ter "uma sensação de déjà vu", que "um ar de uma doutrina Brezhnev está a varrer a Europa".
Para Orbán, a coligação da oposição resulta de uma conspiração do ex-primeiro-ministro Ferenc Gyurcsány
O correspondente da Euronews em Budapeste, Gábor Kiss, realça que, nesta Marcha da Paz, "o partido no poder Fidesz e os seus apoiantes levantaram sua voz contra o regresso da esquerda, atacando o ex-primeiro-ministro socialista Ferenc Gyurcsány. Enquanto isso, a algumas centenas de metros de distância, os partidos da oposição deixaram claro que querem acabar com o regime de Viktor Orbán. "
Seis partidos da oposição também realizaram uma marcha chamada "Unidos pela Hungria livre".
O candidato da oposição, Péter Marki-Zay, lembrou que "teve de haver união para derrotar o Exército Vermelho" e apelou a que agora também haja união, pois considera ser o único caminho para a vitória.
Na próxima primavera, Orbán enfrenta aquele que parece ser o mais sério desafio ao seu poder desde 2010.