Roménia e Bulgária enfrentam nova vaga da Covid-19

A Roménia volta a impor restrições para conter a nova vaga da Covid-19. Com menos de 30% da população do país imunizada, o Governo de Bucareste impôs o recolhimento obrigatório durante a noite aos não vacinados. Para circularem entre as 22 horas e as cinco da manhã do dia seguinte, os romenos têm de apresentar o certificado de vacinação.
Na vizinha Bulgária, a crise adensa-se. Com apenas 24% da população totalmente imunizada, o país apresenta uma das mais altas taxas de mortalidade por Covid-19 do mundo. O sistema de saúde está a atingir o limite. O Governo está a negociar com outros países da União Europeia o envio de pacientes para o exterior. Estima-se que entre 10 a 15 dias o país tenha entre cinco mil a nove mil novos casos diários.
Mas nem tudo são más notícias. A Agência Europeia de Medicamentos anunciou a revisão contínua de um medicamento oral do laboratório norte-americano Merck que pretende tratar o novo coronavírus em adultos.
Segundo estudos feitos nos Estados Unidos, o medicamento reduz para metade o risco de hospitalização e morte, quando tomado poucos dias após um teste positivo.
Entretanto, a China, onde o vírus apareceu em 2019, está a expandir a campanha de vacinação e mantém uma política de tolerância zero em relação à Covid-19.
Várias regiões do país voltam a adotar medidas de prevenção para conter pequenos surtos da doença. Os chineses estão a ser aconselhados a permanecer em casa, nas áreas afetadas e foram proibidas as viagens inter-regionais.