Oposição georgiana protesta pelo internamento do antigo presidente Mikheil Saakashvili que está detido e em greve de fome.
Centenas de manifestantes exigiram, à porta de uma prisão na Geórgia, que o ex-presidente Mikheil Saakashvili, que está detido, seja transferido para uma clínica privada. O antigo chefe de Estado está em greve de fome e a sua saúde está cada vez mais debilitada.
Já as autoridades georgianas garantem que Saakashvili está bem, dentro do normal. O Ministro da Justiça Rati Begradze tinha afirmado, sexta-feira, que ele tem comido cereais e bebido sumos de fruta. Foram mesmo divulgadas imagens que mostram, alegadamente, isso mesmo.
Saakashvili declarou greve de fome horas após ter sido colocado na prisão em Rustavi, a 30 quilómetros da capital do país Tbilissi, a 1 de outubro. Tinha sido detido nesse mesmo dia no seu regresso à Geórgia voltava para reforçar a oposição antes das eleições autárquicas. Tinha deixado o país em 2013, quando o seu mandato presidencial terminou. Acabou, a posteriori por perder a cidadania georgiana ao ser condenado, à revelia, a seis anos de prisão por abuso de poder.