A edição deste ano junta várias dezenas de curtas e longas-metragens de todo o mundo e todas as sensibilidades.
Já na edição número 45, o Cinanima, em Espinho, tornou-se uma referência em termos de festivais de cinema de animação.
O festival encerra este fim de semana, depois de sete dias em que passaram quatro longas-metragens e mais de 40 curtas na competição oficial internacional, dezenas de outros filmes em competições dedicadas à animação portuguesa e aos trabalhos de escolas e ainda várias secções não-competitivas.
Pedro Serrazina é o novo diretor do festival e espera juntar bom cinema e debates sobre temas atuais:"Interessa-nos que as pessoas possam ver algo que não têm no sofá, em streaming. Abrimos, este ano, uma série de debates e encontros que são, no fundo, aquilo que faz o festival chegar melhor ao seu público", conta.
Do multipremiado realizador israelita Ari Folman, autor de "Valsa com Bashir", chega "Where is Anne Frank", filme de abertura do festival, que traz para os dias de hoje o "Diário de Anne Frank" (que o próprio Folman tinha já adaptado para novela gráfica): "É um filme muito interessante para toda a família que, ao mesmo tempo, marca o início do festival e relança uma série de temáticas que queremos abordar. O filme traz o diário de Anne Frank e toda a história de Anne Frank para um contexto contemporâneo, relacionado com a crise dos refugiados na Europa", explica Serrazina.
Longas-metragens em competição:
"Archipel", Felix Dufour-Laperrière (Canadá)
** "Chien Pourri, la vie à Paris!", **Davy Durand, Vincent Patar, Stéphane Aubier (França/Bélgica/Finlândia)
** "Elulu", Gabriel Verdugo Soto (Chile)**
"Bob Cuspe – Nós Não Gostamos De Gente", César Cabral(Brasil)