Pela terceira vez, este ano, búlgaros tentam eleger um novo Parlamento. Partido do primeiro-ministro Boiko Borisov e acusado de corrupção e clientelismo
Os búlgaros são chamados, este domingo, às urnas para eleger um novo Parlamento e um novo presidente.
Este é o terceiro escrutínio legislativo que se realiza este ano naquele que é o mais pobre país da União Europeia.
Kiril Petrov, ministro da Economia do Governo interino, lidera o movimento "Continuamos a mudança", que fundou com o ministro das Finanças do mesmo Executivo, Asen Vasilev.
Apesar de ter granjeado bastante popularidade, nos últimos meses, as sondagens indicam que o Cidadãos para um Desenvolvimento Europeu da Bulgária, do primeiro-ministro Boiko Borisov, deverá manter-se como a força política mais votada, no entanto sem uma maioria significativa.
O país mergulhou numa crise política após duas tentativas falhadas de se criar uma solução governativa em abril e em julho.
As sondagens sugerem que até sete partidos poderiam passar o limiar de 4%, conquistando assim lugares no Parlamento.
Estes novos partidos mostram-se renitentes em apoiar as formações tradicionais lideradas por Borisov, que consideram responsáveis pela corrupção e clientelismo político no país.
Os analistas preveem uma baixa afluência às urnas devido às preocupações das pessoas com a propagação do novo coronavírus no país.
O país dos Balcãs é o menos vacinado da União Europeia, com menos de um terço dos adultos totalmente vacinados.
Sófia, ativou na terça-feira o mecanismo europeu de proteção civil, após registar um novo recorde de mortes diárias.