Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Investigadores portugueses desenvolvem vacina comestível contra covid-19

Investigadores do LaBMI desenvolvem vacina comestível contra covid-19
Investigadores do LaBMI desenvolvem vacina comestível contra covid-19 Direitos de autor  JOSÉ COELHO/ 2021 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Direitos de autor JOSÉ COELHO/ 2021 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De Euronews com LUSA
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

A nova vacina comestível, que está a ser direcionada para o combate à covid-19, pretende potenciar o sistema imunitário dos pacientes, através de produtos alimentares.

PUBLICIDADE

E se um iogurte de kiwi pudesse ajudar no combate à pandemia? Ou mesmo um sumo reforçasse o seu sistema imunitário contra a covid-19? Em breve, pode vir a ser possível, graças ao trabalho dos investigadores do Laboratório de Biotecnologia Médica e Industrial (LaBMI), do Instituto Politécnico do Porto.

A equipa de cientistas portugueses está a desenvolver uma vacina comestível resultante da manipulação genética de plantas e probióticos.

Em vez de neutralizar o vírus, como uma vacina convencional, a nova vacina comestível pretende potenciar o sistema imunitário dos pacientes, através de produtos alimentares.

"Começámos a perceber que havia padrões na natureza que estimulavam o sistema imunológico contra a covid, sem ser uma vacina natural, ou seja, sem ser um anticorpo. Está-se a tratar de uma substância que irá estimular o sistema imunológico para ajudá-lo a combater melhor agressões. E estamos a escolher produtos da natureza que sabemos que parece que foram desenhados para combater, ou melhor, para estimular o sistema imunológico contra a covid", explica Rúben Fernandes, investigador do Laboratório de Biotecnologia Médica e Industrial.

O objetivo, garantem os cientistas, é criar "um produto que chegue facilmente ao utilizador final aumentando a capacidade imunológica da vacina convencional".

Ressalvando que a vacina está a ser financiada exclusivamente com fundos próprios, Rúben Fernandes revela que, numa fase final, o laboratório vai ter de se unir a parceiros industriais da área alimentar para a vacina chegar ao consumidor final e ganhar escala.

No entanto, a chegada ao mercado não está prevista para a anunciada quinta vaga de covid-19. Depois do trabalho dos cientistas, a nova vacina comestível, ainda em fase de testes in vitro, vai depender sobretudo do trabalho da natureza para dar frutos, literalmente.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Europa reforça restrições e apelos contra quinta vaga de covid-19

Covid-19 agrava cremações na Ucrânia

Estudo revela que mudança de peso pode acelerar o declínio cognitivo em adultos mais velhos