Parlamento sérvio da Bósnia avançam com retirada das instituições centrais

Membros da presidência tripartida da Bósnia com o enviado especial dos EUA e o embaixador norte-americano em Sarajevo (arquivo)
Membros da presidência tripartida da Bósnia com o enviado especial dos EUA e o embaixador norte-americano em Sarajevo (arquivo) Direitos de autor ELVIS BARUKCIC/AFP or licensors
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Embaixadas ocidentais denunciam "nova escalada" nas tensões

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O parlamento dos sérvios da Bósnia lançou um processo polémico que enfraquece a autoridade central do país dos Balcãs e constitui um passo na direção do separatismo.

Os legisladores adoptaram uma declaração que prevê a retirada das instituições comuns, em particular o Exército. Uma votação felicitada pelo líder sérvio da presidência tripartida bósnia, Milorad Dodik, que destacou "um momento da conquista da liberdade para a República Sérvia da Bósnia.

O correspondente da euronews na Sérvia, Stefan Goranovich, diz que "apesar do facto de ser altamente improvável que as mudanças anunciadas entrem em vigor em breve, há o receio de que a retórica atual e medidas tomadas pela Republika Srpska empurrem a Bósnia para uma crise ainda mais profunda."

Os membros bósnio e croata da presidência bósnia apelaram, por seu lado, à "proteção da ordem constitucional".

A configuração atual da Bósnia é resultado dos acordos de Dayton, que puseram fim em 1995 a um conflito que fez mais de 100.000 mortos, mas que deixaram o país num frágil equilíbrio entre duas entidades, a República Sérvia da Bósnia e uma entidade croato-muçulmana.

O voto no parlamento sérvio da Bósnia foi considerado por várias embaixadas ocidentais como uma "nova escalada" nas tensões.

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