Cerca de três mil turistas dentro do "Aidanova" começaram a ser retirados do navio, retido na capital portuguesa após terem sido detetados a bordo dezenas de casos de covid-19.
Terminou a operação de transferência dos cerca de três mil passageiros do cruzeiro"Aida Nova" atracado desde quarta-feira no porto de Lisboa, depois terem sido detetados a bordo vários casos de infeção com o novo coronavírus. Na segunda-feira à tarde havia registo de 77 infeçõesdentro da embarcação. De acordo com o comandante local da Polícia Marítima de Lisboa, Diogo Vieira Branco, à agência Lusa, a operação, que teve início às 06h00 e prolongou-se até às 17h.
O desembarque dos passageiros com teste negativo à Covid-19 aconteceu de forma faseada para evitar as aglomerações e complicações devido ao excesso de pessoas encaminhadas para o aeroporto num curto espaço de tempo. Todos os turistas encaminhados para o aeroporto foram sujeitos a um teste à covid-19, realizado nas últimas 48 horas, e acusaram negativo.
As pessoas infetadas foram levados para uma unidade hoteleira para cumprirem o período isolamento imposto pelas autoridades de saúdem juntamente com os familiares que os acompanhavam. Todas as pessoas estão vacinadas, são assintomáticas ou têm sintomas ligeiros da doença.
O "Aidanova" chegou a Lisboa a 29 de dezembro com Lanzarote como destino final e uma passagem pelo Funchal para a passagem de ano. O aumento dos contágios acabou por ditar a permanência do cruzeiro na capital portuguesa, com mais de quatro mil pessoas a bordo.