Startups alemãs à espera da legalização da canábis

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Empresários fazem planos e esperam um "boom" de novos negócios

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Um antigo matadouro na cidade alemã de Dresden tornou-se no primeiro espaço de cultivo legal de canábis no país. As folhas são transformadas em farinha e utilizadas em produtos medicinais. Esta prática foi legalizada pelo governo de Berlim em 2016 e o novo governo quer ir mais longe e introduzir a venda de canábis a adultos para fins recreativos.

Vários empresários já começaram a fazer planos. Finn Haensel, co-fundador do Sanity Group, diz que haverá mais start-ups, empresas e toda uma indústria à volta deste produto. “Desde a regulamentação, passando pela entrega e produção e até à logística, penso que será realmente um “boom”, criando muitos mais postos de trabalho e mais impostos para o governo”, defende.

As críticas aos planos de legalização da canábis chegam especialmente do lado conservador e no que diz respeito à proteção de menores. Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei são céticos e muitos temem que o crime organizado possa “aproveitar” esta droga e vender canábis mais barata do que nas lojas.

Para Joerg Radek, vice-presidente da União Policial Alemã, a intenção do governo “é possivelmente acrescentar uma terceira droga, a canábis, às drogas já legalizadas, como a nicotina e o álcool”. Considera que este plano vai mudar a sociedade e dar mais trabalho à polícia.

Os Países Baixos são sempre citados como um exemplo de precaução. O pioneiro da legalização quer agora apertar a política de drogas por causa do aumento da criminalidade organizada.

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