Scholz sublinha apoio à Ucrânia e Zelenskiy fala de uma "arma geoplítica" russa

Um avião militar alemão com reforço de tropas aterrou esta segunda-feira na Lituânia. É o primeiro de vários destacamentos planeados pela NATO, no meio de receios de uma invasão russa da Ucrânia.
À margem das manobras militares continuam os esforços da diplomacia. O chanceler alemão encontrou-se em Kiev com o presidente ucraniano.
No final do encontro, os dois falaram à imprensa.
Olaf Scholz lembrou a ajuda financeira de Berlim a Kiev. Disse que com “uma ajuda de mais de 2 mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros), a Alemanha tornou a a economia ucraniana mais resiliente e independente face à influência estrangeira”. O chanceler garantiu que vai continuar a a apoiar a Ucrânia com “a mesma determinação”.
Por seu lado, o presidente ucraniano agradeceu o apoio dos alemães e todos os esforços diplomáticos que têm acontecido nas últimas semanas.
A escalada de tensão na fronteira da Ucrânia e da Rússia representa uma ameaça sem precedentes para a arquitetura de segurança na Europa. E sobre este assunto Volodymyr Zelensky e Olaf Scholz estão de acordo.
Mas quando se trata do gasoduto NORDSTREAM 2, existem diferenças, disse Zelensky, chamando ao projeto "uma arma geopolítica".
O facto do chanceler alemão ter passado por Kiev antes de viajar para Moscovo é visto na Ucrânia como um forte sinal de apoio e solidariedade.