Seis países africanos passam a produzir vacinas contra Covid-19 e outras doenças. Organização Mundial da Saúde fala em investimento estratégico
Egito, Quénia, Nigéria, Tunísia, Senegal e África do Sul vão receber a tecnologia necessária para produzirem vacinas mRNA.
São os primeiros seis países no continente africano a receber esta tecnologia. O anúncio da Organização Mundial da Saúde ocorreu durante a Cimeira União Europeia - União Africana que ocorre em Bruxelas.
O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirma: "Esperamos que os benefícios desta iniciativa se estendam muito para além da COVID-19, criando uma plataforma de vacinas contra outras doenças, incluindo a malária, a tuberculose e mesmo o cancro. Portanto, este é um investimento estratégico".
O centro global de transferência de tecnologia mRNA foi estabelecido em 2021 e tem como objetivo apoiar fabricantes em países de baixo e médio rendimento a produzir as próprias vacinas, quebrando assim a dependência destas nações das grandes farmacêuticas.
A OMS tem trabalhado para estabelecer um centro de formação de mão-de-obra que irá formar pessoas de todos os países interessados na investigação científica.
Com o grau de alerta a passar de "Vermelho" para "Laranja", a partir desta sexta-feira a Bélgica alivia as medidas de combate à Covid-19. O teletrabalho deixa de ser obrigatório, embora seja aconselhado, e o uso de máscara no interior de locais públicos passa a facultativo.
Hotéis e restaurantes retomam o horário normal de funcionamento e as casas noturnas voltam a reabrir, com até 70% da capacidade.
Na vizinha Alemanha, estima-se que a maioria das restrições para combater o coronavírus seja levantada até 20 de março. Cerca de 75% dos germânicos foram já inoculados com a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
Vacinados e recuperados deixam de estar obrigados a apresentar o certificado digital para entrar em restaurantes e hotéis já a partir de 04 de março.
Também Portugal anunciou a flexibilização das medidas de combate à pandemia. Por exemplo, os contactos de risco já não têm de ficar em confinamento e deixa de haver limites de lotação em estabelecimentos comerciais, equipamentos e outros locais abertos ao público.