Euronews acompanha repatriamento de brasileiros em Lviv

Euronews acompanha repatriamento de brasileiros em Lviv
Direitos de autor AP / Andriy Dubchak
Direitos de autor AP / Andriy Dubchak
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Embaixadas supervisionam evacuação e repatriamento de cidadãos estrangeiros em Lviv, na Ucrânia.

PUBLICIDADE

Desde que os bombardeamentos começaram em Kiev há uma semana, muitas embaixadas estrangeiras retiraram-se para a cidade de Lviv, junto à fronteira ocidental da Ucrânia. Diariamente, as representações diplomáticas organizam a evacuação dos seus cidadãos da capital e o seu repatriamento.

A enviada da euronews cruzou-se com um grupo de brasileiros de partida para a fronteira polaca, para depois regressar a casa. O embaixador do Brasil na Ucrânia, Norton de Andrade Mello Rapesta, supervisionava a operação. Não há tempo para prestar declarações. Valérie Gauriat questionou apenas quantos brasileiros iam partir. A resposta: 16. Como muitos dos seus pares, o alto representante diplomático chefiaria a comitiva até à fronteira, antes de regressar a Lviv.

Diplomatas e jornalistas mantinham-se na cidade que consideravam, até agora, um porto seguro. A questão é por quanto tempo. A enviada da euronews, agora em Lviv, regressa ao hotel no momento em que há um alerta de ataque aéreo. É-lhe pedido para ir para o abrigo. Como em todos os hotéis da cidade a maioria dos clientes já só são deslocados, diplomatas, membros de organizações internacionais ou jornalistas.

O alerta durou pouco tempo, como referia Valérie Gauriat. Os funcionários contaram-lhe que tinha havido outro na quinta-feira e seis no dia anterior. Portanto, já "não há nenhum lugar que pareça seguro, na Ucrânia, referia a repórter

Entretanto, comboios de ajuda humanitária estão a ser enviados de Lviv para a capital ucraniana, mais do que nunca preparando-se para novos ataques russos e para um futuro de grande imprevisibilidade.

Outras fontes • Valérie Gauriat

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Cidade de Lviv pode não ser um porto seguro por muito tempo

Um milhão de refugiados ucranianos numa semana

Assembleia Geral das Nações Unidas exige fim da ofensiva na Ucrânia