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Risco de crise alimentar aumenta com prolongamento de guerra na Ucrânia

Risco de crise alimentar aumenta com prolongamento de guerra na Ucrânia
Direitos de autor  Efrem Lukatsky/AP
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De Euronews
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Países em desenvolvimento são os mais afetados. FAO diz que especulação financeira aumenta risco de um crise

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Com a guerra na Ucrânia a pôr em risco os fornecimentos de cereais de base, o mundo enfrenta a possibilidade de uma crise alimentar global.

A pandemia já tinha tido um impacto no aumento dos preços de matérias-primas e alimentos e a invasão russa veio agravar significativamente a questão.

A Ucrânia é um dos grandes produtores mundiais de cereais e o ministro da Agricultura, Roman Leshchenko, explicou o problema numa videochamada aos deputados europeus reunidos em Bruxelas para debater a segurança alimentar:

"Os principais canais de exportação das nossas colheitas são os nossos portos marítimos e, atualmente, estão parcialmente ou totalmente destruídos. O porto de Mikolayiv foi o mais recente a ser destruído pelas bombas russas. Tinhamos ainda uma grande capacidade de armazenamento e foi tudo destruído."

Os preços do trigo atingiram valores recorde nos últimos dias. 

A Ucrânia é o quinto maior exportador de trigo do mundo e há países que dependem da Ucrânia e da Rússia para mais de 70 por cento dos seus abastecimentos, muitos deles nações em desenvolvimento em África ou na Ásia.

Os países mais pobres, que já sofriam particularmente com os efeitos das alterações climáticas e da pandemia, são os mais afetados pela subida dos preços dos alimentos. 

Uma situação que, segundo a agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) é agravada pela especulação financeira. A FAO diz que os governos precisam de "estar preparados para alargar os apoios sociais".

Outras fontes • Público

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