Junta militar do país faz parada militar na capital, numa altura em que se assinala a data da repressão contra protestos pró-democracia no país.
Uma demonstração de força em Myanmar, numa altura em que se assinala a data da repressão contra os protestos pró-democracia no país. No ano passado 160 manifestantes foram fuzilados num só dia.
A parada militar contou com mais de 8 mil elementos das forças de segurança, tanques, mísseis e artilharia. O desfile passou pelas principais ruas da capital, Naipyidó. A junta militar de Myanmar prometeu aniquilar os opositores e esmagar a resistência que enfrentar o seu regime.
Uma das consequências desta repressão: as tropas incendiaram dezenas de casas em três aldeias de uma região do norte do país na semana passada, de acordo aldeões e meios de comunicação locais.
Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira novas sanções contra o exército de Myanmar. Washington classifica os atos de violência de 2017, cometidos por militares do país contra a minoria Rohingya, como genocídio e crimes contra a humanidade. O processo está sob avaliação no Tribunal Penal Internacional, em Haia.