Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Protestos em Cabul contra a interdição da escola às raparigas

Protestos em Cabul contra a interdição da escola às raparigas
Direitos de autor  Mohammed Shoaib Amin/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
Direitos de autor Mohammed Shoaib Amin/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Protestos de ativistas e estudantes, em Cabul, contra a decisão dos talibãs de impedirem as raparigas de voltarem às escolas secundárias

PUBLICIDADE

Foi com protestos de mulheres activistas e estudantes, frente ao Ministério da Educação, em Cabul, que foi recebida a decisão do governo talibã de excluir as raparigas das escolas secundárias no Afeganistão.

A activista Laila Wasim afirma: "Os Talibãs devem reabrir escolas para raparigas, porque as mulheres são metade da sociedade e os Talibãs não podem eliminar metade da sociedade que pode trabalhar ombro a ombro com os homens nesta sociedade".

Os Estados Unidos suspenderam todas as conversas com os talibãs, na sequência deste anúncio. O emissário americano para o país, Thomas West, diz que acredita que Cabul vai voltar atrás na decisão, nos próximos dias.

A Prémio Nobel da Paz de 2014, Malala Yousafzai, disse, em Doha que foi devastador o dia em que o regime talibã impediu que as meninas voltassem à escola e contou: "Ficaram à espera às portas das escolas, mas as portas estavam fechadas e elas choravam. Choravam perante os media, choravam perante os pais, perguntando, porquê?

O governo de Cabul diz que não é contra a educação das raparigas e fala de problemas de ordem prática. Um porta-voz dos Talibãs, Suhail Shaheen, disse à AFP que "há alguns problemas práticos" que não tinham sido "resolvidos antes do prazo de 23 de Março para a abertura de escolas para raparigas".

Os observadores temem que o acesso à escola seja pura e simplesmente interditado às meninas pelo regime talibã.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Cerca de 1,8 milhões de portugueses vivem com menos de 632 euros por mês

Hungria: manuais escolares são gratuitos, mas especialistas apontam falhas no modelo

No regresso às aulas, ministro da Educação diz que não há falta de professores em Portugal