A casa temporária flutuante terá tradutores, educação para as crianças, cuidados infantis e uma creche
Chegaram a Marselha, França, 1600 refugiados ucranianos que fugiram da guerra. À falta de espaço em hotéis e noutros locais, as autoridades decidiram fazer de um navio a casa temporária para estas famílias.
Christophe Mirmand, representante da região de Provence-Alpes-Côte d'Azur, diz que o navio terá, à disponibilidade de quem chega, "apoios sociais, formação em unidades de saúde, educação para as crianças, cuidados infantis e uma creche.".
Embora o navio seja confortável, é difícil, para quem largou tudo, esquecer quem ficou para trás, no meio do conflito.
Uma jovem ucraniana contou aos jornalistas que a avó ficou em Kharkiv, na Ucrânia. "Vive no 12º andar de um prédio" e tem "dificuldade em descer as escadas todos os dias para ir para o abrigo". Diz que em Marselha "está tudo calmo" mas ninguém se sente verdadeiramente "em paz", porque "eles continuam a bombardear-nos todos os dias".
O governo francês contratou também tradutores para ajudar na logística de quem pede asilo temporário.