Primeiro grupo retirado de Azovstal já está em Zaporizhzhia

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Segundo grupo com uma centena de ucranianos ainda está a caminho

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Depois de dois dias de estrada, os primeiros vinte e cinco ucranianos que saíram da fábrica da Azovstal já chegaram a Zaporizhzhia.

Famílias inteiras com quase nenhuma bagagem, filhos aos colo e animais de estimação que não ficaram para trás. Alguns chegam com ferimentos de quem passou dois meses a fugir de uma guerra, com uma refeição por dia, num abrigo sem luz.

Houve quem tivesse apanhado boleia com a carrinha que retirou as pessoas da fábrica. Foi o caso de Valentina Portyanchenko, uma ucraniana de 75 anos. Saiu de Mariupol. Conta que as lojas e mercados estavam irreconhecíveis, que não havia medicamentos nas farmácias e que os supermercados não tinham comida.

O número de pessoas que chegou a Zaporizhzhia ainda está aquém do que a Ucrânia esperava. O grupo de uma centena de ucranianos que foi retirado da fábrica, esta segunda-feira pelas Nações Unidas, ainda está a caminho.

Em toda a cidade de Mariupol, há ainda centenas de pessoas a lutar por sobreviver enquanto a Rússia controla a cidade. Escondidas em abrigos mas não só

Apesar de não haver condições e de os destroços ocuparem toda a vista da cidade, houve quem quisesse regressar à própria casa.

Valentina Dmitriyeva diz que não planeia ir embora. Conta que estar em casa, mesmo destruída, "é estar em casa". 

Mas para outros, não há escolha. Nadiajda Vorotylina conseguiu fugir de carro. Conta que a própria casa já nem existe. Ficou destruída, "tal como a cidade", diz. 

O cerco russo a Mariupol que obrigou milhares de pessoas a fugir da cidade onde tinham, antigamente, uma vida normal.

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