Esquerda Francesa unida para as legislativas de Junho

Apoiantes de Jean-Luc Mélenchon preparam campanha eleitoral para as legislativas
Apoiantes de Jean-Luc Mélenchon preparam campanha eleitoral para as legislativas Direitos de autor AP Photo
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De  João Peseiro Monteiro com AFP, AP
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A união das esquerdas, uma "geringonça" à francesa, vai tentar reverter o jogo político nacional. As muitas candidaturas à presidenciais retiraram um candidato de esquerda da segunda volta das presidenciais. Esta união pretende corrigir o resultado de abril.

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Transformar uma derrota numa vitória é para já o principal mérito de Jean-Luc Mélenchon. O terceiro lugar nas presidenciais francesas deu ao dirigente da França Insubmissa uma liderança natural à esquerda, fundamental para impor uma "geringonça" à francesa.

O Partido Socialista francês (PS) acabou por votar favoravelmente a integração na aliança, com vista à eleições legislativas de junho.

Apesar da satisfação dos dirigentes do PS, alguns históricos do partido ameaçam abandonar a formação política, e em algumas circunscrições há candidatos tradicionalmente socialistas que vão concorrer contra adversários "Insubmissos", Verdes ou Comunistas..

Para muitos eleitores da "França Insubmissa", esta é uma forma de eleger políticos de esquerda para equilibrar a balança do poder e obrigar o presidente Macron a ter em consideração uma grande parte da oposição.

Mas há também quem tenha dúvidas quanto ao sucesso desta coligação.

Depois de abandonar o PS em 2008, ao fim de três décadas de militância, Mélenchon perfila-se como o herdeiro de François Mitterrand e Lionel Jospin, dois homens que chegaram ao poder depois de unirem a esquerdas.

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