Pescadores de Luanda queixam-se dos arrastões

Pescadores na capital angolana estão preocupados com os arrastões feitos pelas embarcações chinesas nos mares de Luanda.
André Hossi vive do mar a quase 20 anos. Revelou-nos que a média de produção de uma pequena embarcação é de aproximadamente 1500 euros, 700 mil Kuanzas na moeda local. Esse valor é dividido pelo dono do barco com cada elemento da equipa que foi ao mar.
Hossi confessou que a maior preocupação são os concorrentes asiáticos que têm muito mais meios e pescam a 30 milhas da costa com arrastões.
As vendedoras reclamam do valor considerado alto com que compram o peixe para revender, o que as deixa praticamente sem dinheiro para o sustento da família.
Mas, com a entrada do cacimbo, aumentaram as boas notícias para os pescadores principalmente sobre a quantidade de pescado. Existe melhor peixe e em grande quantidade. A preocupação agora é a segurança e a higiene.
Segurança foi um dos assuntos abordados na 5.ª reunião dos Ministros dos Assuntos do Mar da CPLP.
A criação de plataformas de cooperação para garantir a sustentabilidade dos mares foi um dos assuntos abordados na 5.ª reunião dos Ministros dos Assuntos do Mar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Depois de Cabo Verde, Angola é a partir de agora a nova sede da presidência rotativa dos ministros dos assuntos do mar da CPLP.