Rússia avança no Donbass

Em Severodonetsk, 90% dos edifícios ou foram arrasados ou estão, pelo menos, estão danificados..
Em Severodonetsk, 90% dos edifícios ou foram arrasados ou estão, pelo menos, estão danificados.. Direitos de autor Natacha Pisarenko/Associated Press
Direitos de autor Natacha Pisarenko/Associated Press
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Forças invasoras russas avançam em várias frentes no Donbass ucraniano. Kharkiv novamente bombardeada

PUBLICIDADE

É o retomar do fôlego da ofensiva militar da Rússia na Ucrânia. Moscovo intensificou os bombardeamentos no leste ucraniano.

Pelo menos 10 pessoas morreram e 35 terão ficado feridas perto da cidade de Dnipro, durante ataques com mísseis russos contra uma base da Guarda Nacional, divulgaram as forças de defesa territorial locais, esta sexta-feira.

O Governo de Kiev reconhece que as tropas russas controlam praticamente a localidade de Lyman, uma cidade essencial pois conduz aos os centros regionais de Sloviansk e de Kramatorsk.

Severodonetsk, na província de Lungansk, está quase cercada. As autoridades locais afirmam que a destruição é quase total, 90% dos edifícios ou foram arrasados ou estão, pelo menos, estão danificados.

O Kremlin anunciou ter destruído mais 550 alvos militares ucranianos, na quinta-feira, e garantiu que pelo menos 250 soldados ucranianos terão morrido durante a operação.

Em Kharkiv, as sirenes de ataque aéreo voltaram a ouvir-se na manhã desta sexta-feira. A segunda maior cidade da Ucrânia foi alvo de mísseis de curto-alcance. Apesar de terem sido obrigados a recuar, há uns dias, as forças invasoras russas continuam a fazer-se sentir presentes.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy acusou o russo Vladimir Putin de perpetrar um genocídio na região do Donbass.

Desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, foram mortos na Ucrânia mais quatro mil civis, de acordo com o balanço divulgado esta sexta-feira pelas Nações Unidas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Países Baixos recusam dependência energética da Rússia

Luta no leste da Ucrânia atingiu "intensidade máxima"

Três meses de guerra na Ucrânia