Xangai prepara-se para desconfinar e a prioridade das autoridades locais passa pelo impulso da economia
Há dois meses que as ruas de uma das maiores cidades do mundo estão desertas. A tolerância zero para a covid-19 das autoridades chinesas deixou mais de 21 milhões de pessoas sob um rigoroso confinamento em Xangai e se a medida deixou a população local à beira de um ataque de nervos, já se vislumbra a luz ao fundo do túnel.
A reabertura da cidade está prevista para 1 de junho depois de sete dias consecutivos com o número de novos casos diários da doença a baixar, esta sexta-feira foram apenas 170 não se tendo registado nenhuma vítima mortal.
Xangai prevê um regresso gradual à atividade. Em teoria, por se encontrarem já na categoria de risco menos elevada, os cidadãos são livres para sair, na prática precisam ainda do aval dos comités residenciais, o que mantém a esmagadora maioria presa em casa.
A prioridade das autoridades passa pelo impulso da economia local, da qual depende uma fatia considerável da população mundial. Xangai é o maior porto de mercadorias do planeta.