Ursula von der Leyen visitou Israel e os territórios palestinianos, anunciando o desbloqueio de fundos europeus à autoridade palestiniana.
Na sua primeira visita oficial a Israel e aos Territórios Palestinianos, a Presidente da Comissão Europeia anunciou o desbloqueio dos mais de 200 milhões de euros de fundos europeus, bloqueados no ano passado, para a Autoridade Nacional Palestiniana. Dessa verba, 25 milhões de euros são para "melhorar a segurança alimentar".
Ursula von der Leyen afirmou que a agressão russa está a ter "um impacto devastador nos preços dos alimentos e no fornecimento de energia" e que a Palestina, "como muitos outros países vulneráveis no mundo", depende "das importações de cereais ucranianos".
Com o Primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, a líder europeia discutiu, e entre outras coisas, as jazidas israelitas de gás natural no Mediterrâneo Oriental, horas depois do primeiro-ministro italiano, também de visita à região, deixar claras as intenções da UE.
Mario Draghi afirmou que "na frente energética", vão "trabalhar em conjunto na utilização dos recursos de gás do Mediterrâneo Oriental e no desenvolvimento de energias renováveis". Acrescentando que querem "reduzir" a sua "dependência do gás russo e acelerar a transição energética para os objetivos climáticos" a que se propuseram.
Mas ainda há muito a discutir e a decidir. Israel não tem um gasoduto que ligue as suas plataformas de perfuração ao sul da Europa, embora a sua construção está a ser considerada.