Chuva torrencial dificulta operações após terramoto no Afeganistão

Grupo de homens permanece junto a corpos de vítimas do terramoto no Afeganistão
Grupo de homens permanece junto a corpos de vítimas do terramoto no Afeganistão Direitos de autor Ebrahim Noroozi/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Intempérie veio dificultar a busca por sobreviventes. Autoridades temem que as inundações após o terramoto tenham agravado o número de mortos, que se estima estar acima de mil pessoas.

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A chuva torrencial que durante a noite caiu sobre o Afeganistão veio dificultar ainda mais as já complicadas operações de busca e salvamento de sobreviventes, após o terramoto que esta quarta-feira abalou o leste do país.

O sismo de 6,1 na escala de Richter matou até ao momento cerca de mil pessoas. É o mais mortífero das últimas duas décadas, mas as autoridades temem que o balanço não fique por aqui.

Dalil Khan sobreviveu ao tremor de terra e conta que "cerca de 2.000 a 2.500 casas foram totalmente destruídas e muitas pessoas ficaram feridas". Agora, continua, "precisamos de tendas e de todos os outros artigos essenciais".

A chegada de ajuda tem pela frente um rio de obstáculos entre caminhos difíceis e estradas cortadas, quer pelo terramoto, quer pelas inundações.

Neil Turner, director regional do Conselho Norueguês para os Refugiados, revela que "há uma operação de busca e salvamento em curso e foram dados alguns materiais médicos" às autoridades locais. 

A organização está agora "a avaliar a situação na província de Khost e amanhã vamos juntar-nos a outras agências para analisar a situação em Paktika".

Com uma crise humanitária e económica em mãos, os talibãs apelaram à ajuda da comunidade internacional. Mas a saída das organizações internacionais do Afeganistão, após o grupo extremista ter assumido o governo, no ano passado, está a dificultar uma resposta mais rápida.

Em 38 milhões de habitantes, o país tem mais de 60% da população a depender da ajuda externa para sobreviver.

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