Tiroteio de Oslo é um "ato terrorista"

Noruegueses estão consternados com a violência
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Autoridades da Noruega tratam tiroteio de Oslo, contra comunidade LGBT como um ato terrorista. O perpetrador, um islamista de 42 anos, está detido.

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As autoridades da Noruega estão a tratar como "um ato terrorista" o tiroteio que ocorreu em Oslo, na madrugada de sábado, perto de um bar gay.

Duas pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas. A polícia anunciou que o autor do ataque foi detido. Um cidadão norueguês de 42 anos, originário do Irão. A marcha do Orgulho LGBT, prevista para este sábado, foi cancelada por motivos de segurança e as autoridades elevaram o nível de alerta de terror de "moderado" para "extraordinário".

O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, lamentou o desfecho deste dia que estava previsto ser de festa e folia.

"É um dia muito sombrio na ensolarada Oslo, porque esperávamos um desfile animado e entusiástico pelas nossas ruas onde as pessoas celebrariam Orgulho LGBT após três anos de pandemias e outras paralisações. Em vez disso, temos um dia negro em que o terror atingiu Oslo esta noite. Tudo indica que este foi um ataque de um islamista", referiu o governante.

Nas ruas de Oslo a consternação é geral...

"É absolutamente horrível. É muito assustador que alguém se sinta seguro, aqui, e possa sair à noite. E, de repente, acontece isto", diz um norueguês.

Questionada se agora tem medo de andar na rua, uma norueguesa assegura que não e que agora as pessoas vão "aplaudir ainda mais alto" e mostrar ainda mais às pessoas que são quem são pois devem estar orgulhosos disso.

Apesar da marcha oficial do Orgulho LGBT ter sido cancelada , um grupo de pessoas não quis deixar de desfilar pelo centro de Oslo gritando várias palavras de ordem sendo as mais ouvidas: "estamos aqui, somos gays e não vamos desaparecer"!

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