Antigo jogador de ténis falou com a Euronews sobre o mais antigo torneio do mundo da modalidade
Chegou a ser o número quatro no ranking do ténis mundial e o número um no país onde nasceu, Reino Unido. Tim Henman já não joga ténis mas está ligado à modalidade desde sempre. Em entrevista à Euronews, fala do mais antigo torneio de ténis do mundo: Wimbledon, que está prestes a arrancar.
Tim Henman: Diria que Wimbledon é o melhor torneio de ténis do mundo, posso ser um pouco tendencioso, mas quando falo sobre o que o torna especial, acho que é a história, a tradição, os campos de relva, as roupas predominantemente brancas.
Andy Robini, Euronews: Conseguiu quatro semifinais aqui. O que é preciso para ir longe neste torneio e quem são seus favoritos?
TH: Tem de se jogar um bom ténis. Em ambos os lados - masculino ou feminino - são os melhores jogadores do mundo que aqui estão. E como atleta quer-se progredir, quer-se estar no topo; e o ténis em campo de relva mudou muito com o passar dos anos. Antigamente era muito mais passar a bola de um lado ao outro, agora vê-se muita mais ação na parte de trás do campo. Sabemos que fisicamente, tecnicamente e mentalmente tem de se estar preparado. O Grand Slam dura mais de duas semanas, temos de estar prontos para tentar ganhar sete jogos.'
Euronews: Isso é no campo...mas há muito mais a acontecer nos bastidores e eu sei que faz parte de um programa que se concentra em criar oportunidades para a geração mais jovem. Conte-nos mais sobre essa iniciativa...
TH: Os programas do World of Opportunity estão a tentar oferecer oportunidades em diferentes áreas e quando se olha para Wimbledon como um todo - Estão todos concentrados no que acontece em campo mas há tantos outros elementos, por exemplo, a Fundação Wimbledon, ou quem trabalha na área de televisão, atrás de uma câmera, na frente de uma câmera...Acho que é sobre tentar educar a geração mais jovem de todos os diferentes elementos que participam num um evento como Wimbledon.'
O Grand Slam arranca esta segunda-feira dia 26 de junho e termina a 10 de julho. Rafael Nadal está de regresso ao torneio, depois de dois anos sem jogar devido a uma lesão no pé esquerdo. João Sousa é o único atleta português a participar no evento.