UE diversifica parceiros na área da energia

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Gasoduto Direitos de autor Michael Probst/The Associated Press
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Azerbeijão, Argélia e Emirados Árabes Unidos são alguns dos países com os quais a UE está a estebelecer novas parcerias energéticas

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A presidente da Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira um acordo com o Azerbeijão que poderá no espaço de alguns anos duplicar as quantidades de gás fornecidas por este país à Europa.

"A UE está lá para decidir alternativas à Rússia e para se virar para parceiros mais fiáveis e de confiança, e tenho o prazer de contar com o Azerbaijão entre eles. É de facto um parceiro energético crucial para nós e sempre foi de confiança" disse a Presidente da Comissâo Europeia, Ursula von der Leyen que se deslocou a Baku.

À procura de novos parceiros está igualmente o primeiro-ministro italiano Mario Draghi que viajou para a  Argélia a fim de finalizar um acordo que visa reforçar o abastecimento de gás vindo do Norte de África.

O presidente francês reuniu-se em Paris com o Presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan para discutir o reforço das importações francesas de gasóleo assim como energias do futuro.

No centro das atenções está o gasoduto Nord Stream 1 que liga a Alemanha à Rússia e que se encontra de momento em manutenção. 

"A questão é se o North Stream 1, que é um gasoduto muito significativo para a Alemanha, vai voltar da manutenção; está em manutenção de 11 a 21 de Julho, se regressa ou não é a questão crucial e até agora os sinais não são particularmente bons", afirma Anne Sophie Corbeau, Bolseira de Investigação Global na Universidade de Columbia.

Em 2021 40% do gás natural consumido na Europa era proveniente da Rússia e vinha por meio de gasodutos. A guerra na Ucrânia e as sanções europeias colocam em risco futuras entregas de gás.

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