Abdel Fatah al-Sisi disse na Alemanha que o seu país está "pronto a desempenhar qualquer papel que possa ajudar a atenuar a crise do gás na Europa"
O Egito está pronto a desempenhar qualquer papel que possa ajudar a atenuar a atual crise do gás na Europa. Foi isto que disse o presidente Abdel Fattah al-Sisi, durante a visita à Alemanha.
"Confirmei ao chanceler que o Egito está pronto para a parceria com a Alemanha no setor da energia. Isto diz respeito à exportação de gás natural e hidrogénio, energia eólica e solar, disse al-Sisi.
Boas notícias para Olaf Scholz, que afirmou: "No que diz respeito ao fornecimento de gás e prospetivamente também de hidrogénio, estes enquadram-se bem na relação industrial muito longa que a Alemanha e o Egito têm um com o outro".
O chanceler alemão, assim como outros líderes europeus estão em contrarrelógio para garantirem fornecimentos alternativos de energia à medida que aumentam os receios de um corte completo de gás natural por parte da Rússia.
Na segunda-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Ursula von der Leyen, assinou um memorando de entendimento com o Azerbaijão para duplicar as importações de gás da nação rica em energia do Cáspio para a Europa.
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, esteve na Argélia para assinar, entre outros documentos, um acordo energético para impulsionar o fornecimento de gás.
Desde o início do ano, a Argélia entregou 13,9 mil milhões de metros cúbicos de gás à Itália e planeia fornecer mais 6 mil milhões de m3 até ao final do ano.
A Rússia forneceu até ao ano passado cerca de 40% dos gás natural da Europa. A guerra na Ucrânia, a inflação e o receio de que Moscovo feche as torneiras obrigaram os líderes europeus procurarem alternativas para a indústria e aquecimento das casas antes do próximo inverno.