Rússia reivindica morte de 200 soldados em ataque a estação ferroviária

Comboio destruído pelos mísseis russos
Comboio destruído pelos mísseis russos Direitos de autor Leo Correa/AP
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De  Ricardo Figueira
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Rússia diz que ataque, que terá feito pelo menos 25 vítimas civis, visou comboio que levava soldados para a frente de combate.

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Agrava-se o balanço do ataque com mísseis à estação de comboios de Chaplyne, no leste da Ucrânia, tal como aumenta a condenação internacional à Rússia. Há pelo menos 25 mortos civis, incluindo duas crianças, e cerca de 30 feridos.

A Rússia alega que o alvo do ataque foi um comboio que transportava soldados para a frente de combate e que matou cerca 200 militares com esta operação, números que Kiev ainda não confirmou. Segundo as autoridades ucranianas, os mísseis caíram não só na estação como também em casas desta vila de cerca de três mil habitantes.

Entre as vozes a condenar o ataque está a do alto representante para a Política Externa da UE, Josep Borrell, que diz que a Rússia vai "ter de responder por esta estratégia de terror".

O ataque aconteceu em pleno dia da Independência da Ucrânia e quando passam seis meses desde o início da guerra.

Isso mesmo foi salientado por Michelle Bachelet, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos:

"Seis meses depois, continuam os combates e há riscos quase impensáveis para os civis e para o meio ambiente, com as hostilidades que estão a acontecer junto à central nuclear de Zaporíjia. Peço ao presidente ucraniano para parar todos os ataques armados contra a Ucrânia. A central de Zaporíjia tem de ser desmilitarizada", disse Bachelet. Segundo os dados divulgados por Bachelet, as Nações Unidas contam, até agora, pelo menos 5587 mortos civis neste conflito.

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