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Pelo menos 15 mortos em confrontos em Bagdade

Forças de segurança usam gás lacrimogéneo contra apoiantes de Muqtada al-Sadr
Forças de segurança usam gás lacrimogéneo contra apoiantes de Muqtada al-Sadr Direitos de autor  AP Photo/Hadi Mizban
Direitos de autor AP Photo/Hadi Mizban
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Tensão tem como pano de fundo "retirada definitiva" da vida política do clérigo Moqtada al-Sadr

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Pelo menos 15 mortos e dezenas de feridos. É o novo balanço, para já, na sequência dos confrontos registados na chamada Zona Verde de Bagdade, uma área considerada segura.

A tensão instalou-se na capital do Iraque depois de o líder populista Muqtada al-Sadr ter anunciado a "retirada definitiva" da cena política.

Esta segunda-feira, dezenas de apoiantes do líder religioso e político invadiram o Palácio do Governo. Por causa do incidente, as forças de segurança tiveram de disparar.

No país e além-fronteiras, multiplicam-se os apelos à ordem.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca apelou à calma. John Kirby disse que "a segurança, estabilidade e soberania do Iraque não devem ser colocadas em risco e que chegou o momento do diálogo em vez de se escalar a confrontação. "

Já a missão da ONU no país apelou aos manifestantes para desocuparem os edifícios públicos.

O recolher obrigatório foi decretado e o primeiro-ministro interino suspendeu atividade.

O Iraque está sem governo e um presidente desde as eleições de outubro do ano passado.

O partido de Al-Sadr venceu, mas só conseguiu 73 lugares dos 329 do Parlamento. Exigiu a exclusão de todos os partidos que atuam no Iraque desde 2003 para superar a crise e tentou alianças com outras forças parlamentares para superar o impasse e eleger o presidente e o primeiro-ministro encarregues de formar governo, mas esbarrou no bloqueio dos opositores xiitas.

Em junho, os deputados sadristas demitiram-se em bloco. Perante a eleição de um presidente e de um primeiro-ministro propostos pelos opositores, os apoiantes do líder religioso ocuparam o Parlamento, a 30 de julho.

Acabariam por retirar-se ao fim de uma semana a pedido de Al-Sadr, acampando em frente ao edifício e exigindo a dissolução da Câmara e novas eleições.

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