O ator-fetiche de Quentin Tarantino é alvo de um documentário agora apresentado no Festival de Cinema Fantástico de Bruxelas.
É um duro dos duros: Um dos atores favoritos de Quentin Tarantino, com quem trabalhou em cinco filmes, é protagonista de cenas que entraram no imaginário coletivo dos cinéfilos dos últimos 30 anos.
Michael Madsen, o homem por detrás das personagens é o tema de "American Badass", um documentário de Dominique Milano.
"Quis mergulhar no mundo do Michael. Em primeiro lugar, é um ator que sempre admirei", conta o realizador. "Isto não foi trabalho, foi uma honra. Por isso fazer este documentário deu-me a profundidade que procurava. Tem o sentimento de um filme biográfico, mas é mais do que isso, tem muitos elementos de bastidores, histórias que se passaram com Quentin Tarantino e outras pessoas, por isso é algo muito alargado", explica.
"American Badass" aborda o lado mais luminoso da carreira de Madsen, mas também o mais sombrio, como o alcoolismo.
A ideia do documentário surgiu quando Milano estava a gravar um "making of" para um filme em que Madsen participava e entrou em contacto com ele: "Havia tantas histórias para contar, que decidi fazer o documentário. Estar com pessoas como ele ou Tarantino é sempre estar a aprender".
O filme é fruto de mais de quatro anos de trabalho por parte de Milano e da equipa, um percurso nem sempre fácil. Inclui várias entrevistas com Madsen e a família, assim como depoimentos de nomes como Quentin Tarantino, John Travolta, ou atores entretanto desaparecidos, como Harry Dean Stanton e Robert Forster, o que faz deste um documento único.
O filme foi apresentado em anteestreia mundial no Festival de Cinema Fantástico de Bruxelas.