Chegou ao fim, esta segunda-feira, um capítulo da história da monarquia britânica
Sob o olhar atento de milhares de pessoas, a urna com os restos mortais de Isabel II chegou à sua última morada: o Castelo de Windsor, nos arredores de Londres. A Rainha britânica foi sepultada, numa cerimónia privada, na capela de São Jorge, local onde jazem já os seus pais e o marido, o príncipe Filipe, Duque de Edimburgo.
A acompanhar o percurso do féretro nas horas finais da despedida estiveram os membros da família real britânica. Este trata-se do último acto solene realizado durante os 10 dias de luto, decretados após a morte da rainha. Isabel II faleceu no Castelo Balmoral, na Escócia, a 8 de setembro.
As cerimónias fúnebres tiveram lugar na Abadia de Westminster, na presença de cerca de dois mil convidados. O serviço fúnebre foi conduzido pelo deão de Westminster, David Hoyle e o sermão esteve a cargo do arcebispo da Cantuária, Justin Welby.
O funeral contou com a presença de centenas de líderes mundiais, chefes de Estados e de Governo de vários países, entre eles o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa e também representantes de várias famílias reais.
No último adeus, estiveram ainda presentes os primeiros-ministros britânicos ainda vivos, dos 16 que Isabel II conheceu ao longo de mais de 70 anos de reinado.
Na cerimónia de despedida, foram feitas várias intervenções. Liz Truss, última chefe de governo indigitada por Isabel II, dias antes da sua morte, também participou neste momento solene e fez uma leitura da escrituras sagradas durante a missa.
Após sair do Palácio de Westminster, os restos mortais da rainha foram transportados em procissão pelas ruas de Londres, onde milhares de pessoas disseram um último adeus à soberana. O destino final foi o Castelo de Windsor, onde a família real se despediu de forma privada de Isabel II.
Chegou assim ao fim esta segunda-feira, 19 de setembro, um capítulo da história da monarquia britânica.