Protesto em Erevan contra Organização do Tratado de Segurança Coletiva

Manifestante com cartaz contra a Organização do Tratado de Segurança Coletiva em Erevan
Manifestante com cartaz contra a Organização do Tratado de Segurança Coletiva em Erevan Direitos de autor Stepan Poghosyan/PHOTOLURE/AP
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Manifestantes dizem que organismo apenas serve interesses russos e não defendeu país durante combates que fizeram mais de 200 mortos na fronteira com o Azerbaijão

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Em clima de forte tensão entre o Azerbaijão e a Arménia, Erevan foi palco de uma manifestação para exigir que o país renuncie ao estatuto de membro da Organização do Tratado de Segurança Coletiva.

Os manifestantes acreditam que a aliança dominada pela Rússia não protege os interesses da Arménia e querem uma cooperação maior com o ocidente.

Uma manifestante diz que "os Estados Unidos e a Europa são a última esperança" para o país, que deveria "sair da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, que se tornou inútil para o Estado arménio. Não faz nada e não o ajuda".

Outro afirma que a organização "só existe para defender os interesses russos, deveria ter ajudado a Arménia durante a guerra e não o fez".

O protesto teve lugar por ocasião da visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos a Erevan. Nancy Pelosi condenou os "ataques mortais" do Azerbaijão contra o território arménio, depois dos confrontos na fronteira que fizeram mais de 200 mortos nos dias 13 e 14. Washington pediu um cessar fogo permanente e que Baku retire as tropas na fronteira com a Arménia.

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