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Kipchoge tira 30 segundos ao recorde da maratona

O novo recorde da maratona volta a ter o nome de Kipchoge
O novo recorde da maratona volta a ter o nome de Kipchoge Direitos de autor Christoph Soeder/AP
Direitos de autor Christoph Soeder/AP
De  euronews com AFP
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O atleta queniano melhora em Berlim a marca que já lhe pertencia desde 2018

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Duas horas, um minuto e nove segundos: novo recorde do mundo da maratona para Eliud Kipchoge alcançado este domingo, em Berlim. Durante a prova chegou a pensar-se que seria possível baixar a marca das duas horas. Mesmo assim, o atleta queniano melhorou, em 30 segundos, o recorde mundial, que também lhe pertencia e tinha sido alcançado igualmente na capital alemã em 2018.

"Fomos demasiado rápidos na primeira parte. Tínhamos planeado 60 (min) 50 (seg) para a primeira metade, mas as minhas pernas estavam a correr tão bem que me deixei levar", explicou o queniano, que passou o ponto intermédio em 59 min 51 seg. O corredor africano abrandou ligeiramente na segunda metade do percurso e atravessou a linha de chegada, depois de passar por baixo da Porta de Brandenburgo, num tempo ainda assim extraordinário.

Sou um africano e em África acreditamos que só perseguimos uma lebre de cada vez
Eliud Kipchoge (sobre os planos para o futuro)
recordista do mundo da maratona

Ao vencer a sua quarta Maratona de Berlim, Kipchoge igualou o feito de um outro corredor lendário, Haile Gebreselassie, da Etiópia, vencedor da prova entre 2006 a 2009.

"Berlim é um lugar onde todos têm uma oportunidade de impor os seus limites", referiu o atleta na conferência de imprensa do final da corrida.

Agora com 37 anos, Kipchoge, duplo campeão olímpico, parece competir apenas consigo. Na maratona de Berlim, o também queniano Mark Korir chegou em segundo lugar, quase cinco minutos depois.

Uma estrela do atletismo mundial

Kipchoge já correu a maratona em menos de uma hora, em 2018 em Viena, mas o seu desempenho (1h 59 min 41 seg) não foi certificado porque, nesse evento montado especialmente para ele, foi ajudado por 41 lebres que se revezavam a cada 5 km para o ajudar a manter o ritmo até ao fim.

Com este recorde, o melhor maratonista da história acrescenta mais uma linha à sua extensa lista de distinções. Primeiro ganhou medalhas em distâncias mais curtas (nomeadamente bronze e prata nos 5.000 metros nos Jogos olímpicos de 2004 e 2008) antes de entrar nos 42,195km em 2012, ganhando ouro no Rio de Janeiro, em 2016, e em Tóquio, em 2021.

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