UE quer limitar vistos a cidadãos russos por razões de segurança

Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, analisa um passaporte
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, analisa um passaporte Direitos de autor AP Photo/RIA Novosti, Yekaterina Shtukina, Government Press service
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A Comissão Europeia recomenda aos Estados-membros que limitem a atribuição de vistos a cidadãos russos, por razões de segurança

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Dada a escalada da tensão com a Rússia, e a fuga em massa de cidadãos do país, a Comissão Europeia recomenda aos Estados-membros que limitem ao máximo a concessão de vistos a cidadãos russos por razões de segurança.

A Comissária para os Assuntos Internos diz que os Estados-membros têm de fazer uma avaliação de segurança muito minunciosa sobre se uma pessoa pode ser uma ameaça para a segurança ou para as relações internacionais de alguns Estados-membros e aconselha a não se darem vistos a estas pessoas. Ylva Johansson diz que "se um cidadão russo quiser ficar mais de 90 dias na União Europeia, não deve receber um visto".

Estima-se que 200.000 cidadãos russos tenham fugido para países vizinhos desde que Vladimir Putin anunciou uma mobilização parcial de reservistas. A grande maioria tem menos de 65 anos.

A Finlândia encerrou a fronteira aos russos com vistos turísticos. O governo finlandês diz que a chegada contínua de turistas russos está a pôr em perigo as relações internacionais do país e fala de preocupações de segurança relacionadas com a guerra da Rússia na Ucrânia, os referendos "ilegais" e a sabotagem dos gasodutos do Nord Stream.

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